Cursos

Outubro 6, 2011 às 8:17 am | Publicado em cursos | Deixe um comentário

É tempo de reentre e de novos cursos. Por Aveiro temos o ABC da Astronomia que vai começar no final deste mês. A malta de Coimbra vai ter acesso ao ABC do Céu que começa em Novembro. A meio de Outubro faço um bocadinho de exploração espacial no Casino da Figueira.

Ciência e Religião

Setembro 28, 2011 às 1:39 pm | Publicado em Livros | 3 comentários

O facto de existirem cientistas que conseguem harmonizar uma actividade científica com crenças religiosas ou religiosos que conseguem fazer ciência (estou-me a lembrar dos astrónomos do Vaticano), não significa para mim que a ciência a religião sejam conciliáveis. Ser crente e cientista significa que as pessoas conseguem funcionar com contradições por muito harmonizadas que essas crenças estejam com a ciência no interior de cada um.

Lembro isto a propósito de um livro que saiu agora do Hans Küng, que tenta conciliar a crença cristã com a ciência. Não é o primeiro a fazê-lo, mas acho que o faz com bons argumentos e de forma séria e fundamentada. Não me convenceu obviamente, mas percebo o pensamento dele. No final confessa que vive mais feliz num Universo com Deus do que sem Deus nenhum. E é esse peso de um Universo sem Deus que ele não suporta. Mas gostei do livro.É um bom ensaio para tentar provar a razoabilidade da ideia de um criador imanente ao Universo. Não me convenceu da razoabilidade da ideia, mas fez-me pensar.

Os pedaços…

Setembro 23, 2011 às 3:40 pm | Publicado em satélites | Deixe um comentário

Um astrónomo meu conhecido comentava em entrevista ao Correio da Manhã e com razão que ninguém pode prever o local exacto da queda do satélite. Ontem, os russos andavam por aí dizer que podia cair no mar da Papua Nova Guiné. Parece que andavam a jogar ao totobola a ver quem acerta. Como é óbvio é uma previsão completamente extemporânea. Mas na entrevista que este meu conhecido deu ao CM perguntaram-lhe no fim porque razão resistem 26 pedaços, ao que ele respondeu que “este satélite é enorme e precisava de compartimentos que resistissem às altas temperaturas do espaço.” Fiquei sem perceber nada e é óbvio que a resposta nada tem a ver com a pergunta. A razão de termos provavelmente 26 pedaços a resistirem à queda é outra. Dos 26 pedaços, 15 são feitos de titânio, 7 de aço, 3 de berílio e 1 de alumínio. Ou seja, os pedaços em questão são feitos de metais resistentes ao calor e por essa razão é que resistem à passagem pela atmosfera.

Cuidado com a cabeça, vem aí o satélite

Setembro 23, 2011 às 9:39 am | Publicado em satélites | Deixe um comentário

A reentrada do UARS hoje na atmosfera está a suscitar grande curiosidade e uma certa cobertura mediática. Como habitualmente já disse alguma coisa para a Rádio Renascença. Fiz uma série de comentários que estão disponíveis on-line. Eram 4h45 da manhã quando o UARS passou sobre Portugal. Foi uma passagem não visível. Pena não cair por cá, sempre animava um bocado o dia.

Um criacionista…

Agosto 16, 2011 às 11:06 am | Publicado em Livros | Deixe um comentário

Nunca tinha encontrado um criacionista numa sessão de astronomia. Mas um dia lá tinha que acontecer. O criacionismo científico tem vários padrões e nuances, mas o denominador comum é a negação da teoria da evolução. Este que eu encontrei como qualquer criacionista acredita no que defende como se fosse uma religião. Portanto, é impossível qualquer diálogo construtivo com esta gente e é perda de tempo qualquer discussão de carácter mais científico. Mas, mesmo assim, cá fica uma sugestão de leitura.

O ponto azul-claro

Agosto 2, 2011 às 3:46 pm | Publicado em Livros | 2 comentários

A Gradiva lançou de novo um dos melhores livros de Sagan, mas sem nenhuma das imagens que ilustravam o livro original na versão de capa dura. O livro é assim uma sombra de si mesmo sem as imagens originais que ilustravam bem as palavras de Sagan. Não se percebe a razão disto e não aconselho esta edição a ninguém.

O céu na palma da mão

Julho 24, 2011 às 5:23 pm | Publicado em Astronomia | 2 comentários

Quando foi lançado em Agosto de 2007 foi anunciado como um telescópio virtual gigante. Foi um lançamento em grande com direito a muito tempo de antena. Também estive nesse circo, embora não dando grande importância ao produto. Estive agora a relembrar o vídeo.

Depois foi passando despercebido, mas subsiste e hoje já está nos telemóveis, como muitas outras aplicações. O céu na palma da mão, como se pode ver no próximo vídeo. E esta coisa dos telemóveis levarem o céu dentro deles dá muito jeito quando estamos no meio do campo à procura de alguma coisa no céu.

E a grande revolução está aí. Foi a passagem destas coisas para os telemóveis permitindo levar o céu para qualquer parte.  Um outro exemplo de uma aplicação para telemóveis muito conhecida é o SkEye.  

Plutão

Julho 24, 2011 às 4:48 pm | Publicado em Astronomia | Deixe um comentário

Já lá vai tempo, quando aconteceu a discussão sobre Plutão em 2006. Foram tempos interessantes de redefinição do sistema solar. Mas hoje estive a rever o vídeo e a lembrar a discussão e a pensar como tudo isto morreu no tempo, embora ainda hoje exista confusão nas pessoas sobre o verdadeiro estatuto de Plutão. Ou seja, a mudança não foi completamente assimilada. O vídeo tem também uma reportagem sobre poluição luminosa, que gostei de relembrar.

 

Malhada de Cambarinho

Julho 24, 2011 às 2:45 am | Publicado em Astronomia | Deixe um comentário

Estive esta noite a observar o céu perto do dólmen da Malhada de Cambarinho. A noite esteve com muita turbulência, mas ali estivemos a ver aquele céu sereno pontilhado de estrelas, de enxames, de galáxias e de nebulosas. Também Saturno, Úrano e Neptuno deram um ar da sua graça. E ali estivemos até o telescópio não ter nada para mostrar.  

O fim do vaivém

Julho 21, 2011 às 10:33 pm | Publicado em Espaço | Deixe um comentário

Nunca mais voltaremos a ver aquele que foi o primeiro veículo aeroespacial (capaz de voar e de andar no espaço). Mas muita coisa ficará na memória deste tempo que acaba agora, desta nave que marcou uma época, deste pássaro pré-histórico. Os livros do futuro continuarão a falar dele.

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